O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) deverá determinar que a Gol e a Webjet assinem um acordo para garantir que as operações das duas empresas sejam mantidas separadas até a análise da fusão.
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Segundo a Folha apurou, pelo tamanho do negócio e pela exígua quantidade de concorrentes, a tendência é que o conselho exija a assinatura de um Apro (Acordo de Preservação da Reversibilidade da Operação).
Esse tipo de acordo é firmado em operações que incluem empresas com grande participação de mercado. Foi feito, por exemplo, na compra da Sadia pela Perdigão.
O documento é a forma de o conselho manter as duas empresas funcionando separadamente até a análise final.
No caso Gol/Webjet, a preocupação do Cade é com os slots (horários e locais para pouso e decolagem), ativos concorridos nos principais aeroportos do país. A incorporação dos slots da Webjet poderá dar um grande poder de mercado para a Gol.
O negócio foi anunciado na última sexta. Endividada, mesmo valendo R$ 310,7 milhões a Webjet foi vendida a R$ 96 milhões. A Gol passaria a ter 40,55% do mercado, ante 44,43% da TAM.
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